Brasileiro na Universidade de Columbia: 1. "Confusão com a polícia: Minha experiência pessoal&q

广告位火热招租中
```html

O brasileiro Arthur Campos estuda engenharia financeira na Universidade de Columbia e viu de perto o momento em que o Departamento de Polícia de Nova York entrou no câmpus com equipamento de choque para conter os protestos pró-palestinos e levou mais de 100 pessoas detidas. O prédio universitário onde ele mora fica do lado do Hamilton Hall, que havia sido tomado por manifestantes.

PUBLICIDADE

Ele conta que ficou assustado com o e-mail da universidade, uma mensagem curta, escrita em negrito, orientando os estudantes que moram no campus como ele a permanecer no abrigo e se proteger. Enquanto isso, a força policial avançava em Columbia.

Como foi a experiência durante a ação policial?

“Foi bem tenso. Quando anoiteceu, a universidade foi fechada e o acesso ao campus principal, restrito para estudantes que moram aqui e funcionários essenciais. Eu saí pra ver e tinha um número incontável de policiais”, relembra. “Recebemos esse e-mail e os policiais começaram a entrar, eles perguntavam quem morava no campos. Como eu moro, entrei em casa e fiquei bem, mas vários alunos estavam desesperados, tentavam achar abrigo, mas não conseguiam”.

Qual foi a situação do campus durante a ação?

Da janela de um amigo, ele filmou enquanto a força policial arrancava a barricada para entrar no prédio, que havia sido invadido nas primeiras horas da terça-feira. Enquanto isso, do outro lado, mais policiais usavam um caminhão de apoio para escalar a janela do segundo andar. Depois disso, os manifestantes começaram a sair, com as mãos atadas nas costas por algemas de plástico.

Como foi a reação dos estudantes após a ação policial?

“Era um barulho muito alto, tinha drones, helicópteros, vários camburões, os ônibus que levaram os detidos. Tinha uma força policial gigante aqui”, disse Arthur.

Ele conta que o clima era mais tenso que no dia 18 de abril, quando a polícia entrou no campus pela primeira vez após os protestos pró-palestinos. E que viu um manifestante ser empurrado por um policial, caindo na escada que dá acesso ao Hamilton Hall.

A Polícia de Nova York também desarmou o acampamento que durava há duas semanas.

Publicidade

Arthur Campos, estudante de engenharia financeira na Universidade de Columbia, presenciou ação da polícia no campus e prisão de manifestantes. Foto: Acervo pessoal

A pedido da universidade, o reforço policial deve permanecer até o dia 17 de maio, depois das cerimônias de formatura. Em nota, a presidente de Columbia, Nemat Shafik, disse que a ocupação do prédio administrativo representou uma escalada drástica, que levou a universidade ao limite. “Lamento que tenhamos chegado a esse ponto”, escreveu ela.

Nesta quarta, o campus amanheceu em aparente tranquilidade que contrasta a agitação dos últimos dias, ainda vista nas vidraças quebradas do Hamilton Hall e em marcas na grama onde ficava o acampamento. O campus permanece fechado, permitida entrada apenas dos estudantes que vivem lá e dos funcionários que prestam serviços considerados essenciais.

Leia também

  • Prefeito de NY diz que agitadores profissionais estão envolvidos nos protestos de Columbia

À tarde, cerca de 100 manifestantes marcharam na universidade, criticando Nemat Shafik e a intervenção policial. Assim como havia acontecido em 18 de abril, a entrada da polícia em Columbia foi seguida por uma série de protestos universitários por todo país.

Nas redes sociais internas os estudantes ainda debatem sobre a noite anterior. Parte, preocupada com a formatura, está de acordo com a intervenção policial, mas também tem aqueles que apoiam as manifestações, observou o brasileiro, que prefere não participou dos protestos e prefere não emitir opiniões.

PUBLICIDADE

A ansiedade de estudantes de Columbia é intensificada pela incerteza sobre as provas de fim de semestre que se aproximam. As aulas acabaram na última segunda-feira em esquema híbrido adotado pela universidade em meio às manifestações, mas a administração ainda não informou como serão as avaliações, afirma Arthur.

“Só piora pelo fato de que as provas finais estão chegando daqui a uma semana”, disse ele. “Não temos ideia de estrutura, de formato de nada e essas provas correspondem de um terço a metade da nota do semestre. Tem uma importância muito grande para o desempenho acadêmico de todo mundo que está aqui e a gente não recebeu nenhuma certeza. Isso está aumentando a ansiedade”, acrescenta.

Agora que você leu sobre a situação na Universidade de Columbia, o que você acha sobre a intervenção policial e os protestos? Deixe seu comentário abaixo.

Se você gostou deste artigo, não se esqueça de nos seguir para mais atualizações. Se achou útil, não hesite em compartilhar e dar um like. Obrigado por ler!

```


Por /


广告位火热招租中